A obra machadiana reconstitui criticamente a memória de seu tempo, aponta para o penoso day after e, ao lado de questões afeitas ao ser humano de todos os tempos, não deixa de expressar "de baixo para cima" a crueza de uma época e de um sistema produtivo que as elites brasileiras tanto fizeram por amenizar. E nesse corte cirúrgico, universaliza a questão sem deixar de narrá-la como de "seu tempo" e de "seu país". - Eduardo de Assis Duarte
Ensaios / Literatura Brasileira