Neste ano de 2016, a obra de Mário passa a pertencer ao domínio público e qualquer editora pode publicá-la. Neste momento em que se avizinha a efeméride dos noventa anos de Macunaíma, a presente edição da rapsódia tem o intuito de homenagear o autor e sua obra-prima. Para isso, o texto aqui estabelecido toma como base o da última edição em vida do autor (Martins, 1944), mas confrontado com o da segunda (José Olympio, 1937) e beneficiado pelas sistemáticas consultas aos textos da referida edição crítica (ALLCA XX, 1997) e da fidedigna (Agir, 2007). O texto aqui apresentado, no entanto, caracteriza-se, principalmente, pela atualização ortográfica, conforme o Acordo de 1990. Esta homenagem, todavia, não se limita aos cuidados dispensados ao estabelecimento do texto, pois se propõe a oferecer aos leitores um livro de arte, em que o texto da rapsódia é apresentado no bojo do criativo projeto de Gustavo Piqueira. A obra ganha, com esta edição especial, uma leitura que transcende a mera ilustração, para constituir-se em experiência estética de um livro em que a literatura, as artes plásticas e as artes editoriais se interpenetram.
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