Chapéu panamá, camisa de seda, calça almofadinha. No bolso, uma navalha. Assobiando um samba canção pelas ruas estreitas e escuras da Lapa boêmia, surge o malandro mais famoso do Rio de Janeiro: o lendário e maldito Madame Satã.De cabelos pelos ombros, Satã destruiu a socos de canhota o estereótipo do homossexual frágil e delicado. Terror dos policias, passou mais de um terço de sua vida na cadeia. E foi um preso exemplar. Foi Mulato do Balacochê e campeão de fantasias do baile dos Caçadores de Veados. Pegou para criar cinco crianças. Na infância, sua mãe trocou-o por uma égua. Foi cozinheiro de pensão. Matou um guarda. Foi ambíguo. Santo e diaba. Rainha Diaba.
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