O livro nasceu do workshop de roteiro da série da TV Globo, Cidade dos Homens. O texto conversa diretamente com o leitor, combinando humor e ironia com um tom de "estudo de caso". Assim, se hoje o Brasil está assistindo a uma revolução na sua produção audiovisual, o Manuel é o primeiro testemunho escrito desse processo. Tem um importante papel na formação de novas gerações de cineastas, pois analisa fórmulas (ou anti-fórmulas) usadas em projetos que estão ganhando elogios em várias partes do mundo. De Hollywood aos festivais dos chamados filmes "de arte". Mais que isso: rompe com a velha luta reducionista entre filmes "comerciais" e "artísticos", mostrando que há muito mais vida e inteligência entre esses dois conceitos. Não é à toa que Antonio Calmon, diretor de cinema e de novelas globais, se entusiasma com o Manuel: "Riquíssimo primo pobre, bilhante, inventivo e irreverente, trata-se de um manual vivo para um cinema vivo. Pioneiro e indispensável."