MAPAS DOS MUNDOS IMAGINÁRIOS
O irresistível impulso de retratar realidades alternativas
Terras míticas habitadas por criaturas fabulosas são indissociáveis da imaginação humana, que nelas projeta suas piores e suas melhores qualidades. Vários desses territórios foram mapeados com o intuito de criticar religiosa e moralmente a sociedade – um mapa de 1838, por exemplo, esclarecia que só deixando para trás o “País da Embriaguez” e o “Lago do Vinho” se podia alcançar as ilhas da “Boa Reputação” e da “Alegria”.
No século XX, com a quebra de muitas barreiras sociais e morais, o objetivo dos mapas já não é conduzir os viajantes à redenção do vício e do pecado, e sim levá-los ao reino da fantasia, onde convivem personagens como Perseu e Andrômeda, Cinderela, o Rei Artur, Peter Pan e a Rainha da Neve.
O volume 8 vem acompanhado pelo mapa avulso "Planisphaerium Coeleste" do cartógrafo Frederik de Wit (1629 - 1706).
Almanaques