Marca d’água

Marca d’água Maria de Fátima de Barros Neves


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Em Marca d’Água, Fátima demonstra não ser “marinheira de primeira viagem”. Certamente, em recônditas gavetas bachelardianas, guardava, de há muito, o diário de bordo destas e de outras “navegações” verbais.Ao meio dessa verdadeira isotopia aquática que é o livro inteiro, percebe-se a familiaridade da autora com as imagens como se aquele roteiro tivesse sido cumprido muitas vezes, em cruzeiros solitários e incansáveis. Mas mais que isso, percebe-se o arduamente aprendido labor de construir essas imagens a partir do volátil material disponível, que é a língua. Sim, há confissões pessoais por debaixo e por cima dessas águas, mas sabiamente, em nenhum momento, o mapa desenhado se pretende biográfico: o mapa divisado pelo leitor é essencialmente lírico, o que quer dizer que não conduz a lugar nenhum, salvo (sentido duplo) ao poético. [João Batista B. de Brito]

Poemas, poesias

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