Há sempre duas faces, há sempre dois caminhos...
A vivência do perdão iguala todos os caminhos rumo ao amor de Deus...
Exaltar o nosso egoísmo é exaltar a nossa própria perdição.
Vicente, o pesonagem central desta história verídica, bem entendeu que o orgulho, o falso poder, a vingança são filhos do egoísmo, quando se vê arrastado por uma paixão de desastrosas, imprevisíveis consequências.
Maria da Aldeia é a figura daquela mulher traída que não sabe perdoar e sofre as amargas decorrências do seu próprio sentimento de vingança.
Assim vão aprendendo as almas descidas a este vale de lágrimas em que a flor do amor, mesmo às vezes esquecida por uns tempos à margem do caminho, está sempre bela e viçosa a atrair fatalmente as almas sedentas de seu perfume, sedentas de evoluir para o Pai que é somente amor.