Massacre na Lapa

Massacre na Lapa Pedro Estevam da Rocha Pomar


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Massacre na Lapa


Como o exército liquidou o comitê central do PCdoB - São Paulo, 1976




A última operação sangrenta dos órgãos de repressão política da ditadura militar ocorreu em dezembro de 1976, em São Paulo, quando agentes do exército assassinaram três dirigentes do então clandestino Partido Comunista do Brasil (PCdoB): João Baptista Franco Drummond, Ângelo Arroyo e Pedro Pomar. Outros seis militantes foram presos, cinco deles torturados sistematicamente durante semanas.

O episódio ficou conhecido como “Massacre da Lapa” (ou “Chacina da Lapa”), porque o desfecho da operação foi o ataque a tiros, na manhã de 16 de dezembro, à casa 767 da rua Pio XI, no bairro da Lapa, onde o comitê central do PCdoB reunira-se entre 11 e 15 de dezembro de 1976. Para justificar as mortes, o Exército informou que houve “resistência armada”, e a equipe de Fleury “plantou” armas no local. O Exército também mentiu sobre Drummond, alegando que ele morreu “atropelado”. Na verdade, o jovem militante estava sendo torturado no DOI-CODI, na rua Tutóia, quando conseguiu desvencilhar-se e fugir, mas despencou ao lado da torre de rádio.

História do Brasil / Política

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