Como afirma June Singer, Ph. D. em Psicologia, em sua obra Blake, Jung e o Inconsciente Coletivo (Madras Editora, 2004): “Matrimônio do Céu e do Inferno é tão puramente um produto da psique de um ser humano tanto quanto se é possível imaginar. O livro começa com uma emoção violenta. Rintrah é a personificação da cólera contra o status quo, na vida íntima de Blake e na situação externa. Ele é o 'Homem Furioso’ de Blake”.
É justamente essa temática que será desenvolvida pelo célebre poeta inglês, William Blake, em Matrimônio do Céu e do Inferno: como lidar com a dualidade básica do homem, como organizar as forças contrárias que existem dentro de uma única pessoa e, finalmente, resolver a eterna questão dos opostos.
Desta forma, nesta obra composta inteiramente pelas mãos de Blake (textos e gravuras), o poeta retrata, por meio de figuras simbólicas, a verdadeira essência do bem e do mal e afirma como as regras e convenções impostas pela sociedade limitam e enfraquecem o homem enquanto que a livre liberação dos sonhos e desejos aguça a fonte da energia criativa.
Totalmente ilustrado e colorido, Matrimônio do Céu e do Inferno agora faz parte de sua literatura.
Poemas, poesias / Literatura Estrangeira