O diário de uma temporada em Buenos Aires escrito por um homem que nunca saiu do Rio de Janeiro. As impressões de 1939 anotadas por alguém que morreu um ano antes. Intrigas do meio intelectual relatadas por um autor que duvida da própria sanidade. Obcecado por Machado e amigo de um certo Georgie - na verdade, o jovem Borges -, um professor e crítico literário descreve o dia-a-dia de uma viagem empreendida para procurar um amigo. Enquanto reflete sobre a passagem do tempo, a psicologia da doença, as desilusões amorosas, o autor se vê em meio às conseqüências do seqüestro duvidoso de Georgie, da morte de uma princesa russa e da falsificação de originais literários. No terreno rarefeito e explosivo que separa a realidade da ficção, Antonio Fernando Borges faz uma espécie de síntese dos universos de dois grandes mestres da literatura. Com elementos policiais, de aventura e de ficção científica, Memorial de Buenos Aires é uma história divertida, mas também um estudo sutil sobre os limites físicos e espirituais de um homem.
Opinião do Leitor:
Itamar / Data: 14/2/2006
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obra Machadiana!
Como está escrito na própria apresentação do livro,está obra é muito engraçada.O autor brinca com mestres da literatura e ao mesmo tempo nos proporciona um enorme aumento de conhecimento.O título da obra nos mostra isso!O título é totalmente machadiano.Lembra: ''Memorial de Aires''. Realmente,esta obra,oferece-nos uma forma bem divertida de saborear literatura. Não li.Mas,assim que a situação financeira melhorar,lerei-a.
Sobre o autor:
BORGES, ANTONIO FERNANDO
Antonio Fernando Borges nasceu no Rio de Janeiro, em 1954. Estreou na literatura em 1996, com 'Que fim levou Brodie?' (Prêmio Nestlé), pela Editora Record. Entre seus livros publicados, também estão 'Braz, Quincas e Cia.' (2002), 'A Rainha do Sul' (2004) e Memorial de Buenos Aires (2006), pela Companhia das Letras; e 'Não perca a prosa'(2004) pela Versal Editores.