Memórias de um gigolô

Memórias de um gigolô Marcos Rey
Marcos Rey


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Memórias de um gigolô


(1968)




Mariano, também chamado de Tumache e Mon Gigolo nos prostíbulos paulistanos dos anos 30, foi criado pela cartomante Antonieta. Mariano aprendeu com ela a ler a sorte num baralho sebento. Era ainda um menino quando sua protetora morreu. Foi então adotado por Madame Iara, uma de suas clientes, mulher elegante e muito bem relacionada. Dona de um bordel de primeira classe, freqüentado por figurões, Madame Iara leva o garoto para viver com ela e suas "sobrinhas". Todas se encantam com ele e sua habilidade para redigir cartas. Rapidamente, Mariano vira "redator de bordéis", sua primeira profissão, e passa a ser requisitadíssimo. Já começava a ganhar dinheiro e a se vestir bem quando a rotina do prostíbulo sofre uma reviravolta com a chegada de uma nova hóspede: a jovem e sedutora Lu, a Virgem de Guadalupe, por quem ele imediatamente se apaixona. Inicia-se aí sua longa e acidentada carreira de gigolô, que seria bem-sucedida até o aparecimento do inimigo cuja existência Madame Antonieta havia previsto na leitura do baralho: Esmeraldo, o Valete de Espadas, um proxeneta que usava sapatos de duas cores, colarinho engomado, gravata estreitinha e abotoaduras de ouro falso. Mariano, que abominava tais roupas - trajava ternos de tecido inglês - passa a lutar contra ele pelo coração de Lu.



Literatura Brasileira / Romance

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on 13/1/22


No entrecruzamento entre gêneros: a malandragem. Do autor e das personagens. Um misto entre romance de formação, autobiografia (ainda que falsa) e o romance folhetinesco. Atiçando, nos deixando sempre ávidos para compreender o amadurecimento de Tumache, Mon Gigolo, Mariano – como queiram chamá-lo –; descobrir novas memórias ou bebericarmos observando a estrutura rocambolesca, a alimentar uma risada faminta. Os literatos ditos marginais (de butique e bibê-lo, é claro) que me desculpem, ... leia mais

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Daniel Padovani
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26/02/2010 19:39:10

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