Memórias do cárcere

Memórias do cárcere Camilo Castelo Branco


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Memórias do cárcere





Em 1 de outubro de 1860, dava entrada na Cadeia de Relação do Porto, Camilo Castelo Branco, o maior romancista da língua portuguesa. Qual o motivo? Acusavam-no de haver seduzido e raptado uma jovem mulher, Ana Plácido, que interesses familiares tinham obrigado a casar com um rico negociante muito mais velho do que ela, Manuel Pinheiro Alves. Começara, para Camilo, um amor tormentoso, que se prolongaria até seu suicídio, trinta anos depois, na casa de S. Miguel de Seide.
Nessa mesma Cadeia de Relação do Porto, o grande escritor conheceu "tipos" humanos estranhos e muito diferentes, cuja desgraça a sua alma hipersensível e exaltada compreendeu profundamente. Foram os companheiros do dia-a-dia. E constituíram, também, como não podia deixar de ser, matéria óptima para um Obra que assenta na Paixão e na Tragédia. "Memórias do cárcere" representa o relato da experiência vivida pelo "Gigante de Seide" nos calabouços de uma prisão particularmente dura e primitiva, lado a lado com gente atormentada pelos dramas mais diversos. Da experiência, nos deixou Camilo testemunho espantoso, livro único na nossa Literatura e apenas comparável, por exemplo, a "Recordações da Casa dos Mortos" de Dostoiévski. O gênio de Camilo impõe-se-nos, aqui, em toda a densidade, força e subtileza e dir-se-ia que as características empolgantes da sua Obra se insinuam em casa dos capítulos inesquecíveis que o leitor percorrerá deslumbrado.

Romance

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R I T A - @monopoliodasruas
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19/12/2015 22:47:33