Durante a infância e a adolescência, Beatriz contou com a presença diária do pai, João. O relacionamento dos dois marcou profundamente a menina, e o retrato criado por ela neste romance abre uma janela para o mundo particular e sensível dessa relação.
Rememorando acontecimentos passados e fazendo com que eles se mostrem sempre atuais, Bia narra a presença do pai em sua vida, o amor que continuou a existir mesmo depois da ausência de João.
O primeiro medo, a primeira briga, o primeiro beijo, tudo está documentado neste segundo volume da Trilogia do adeus. Se em "Caderno de um ausente" Beatriz era a destinatária das epístolas do pai, em "Menina escrevendo com pai" ela é narradora, uma voz única, singela, que mostra todo carinho possível de ser partilhado no cotidiano.
Ficção / Literatura Brasileira