O Metallica foi para o Heavy Metal dos anos 1980 o que o Led Zeppelin foi para o Rock e os Ramones para o Punk: a banda que definiu a aparência e o som de uma época.
Formado em 1981, misturando os riffs poderosos da NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) com a atitude Punk, o Metallica criou seu próprio gênero, o Thrash, e foi seguido por Slayer, Anthrax e Megadeth, mas nunca quis ficar restrito a esse rótulo.
Trinta anos depois, em qualquer sentido que se examine, o Metallica superou todas as expectativas e é considerado a maior banda de Metal de todos os tempos. Mas não foi uma história tranquila nem isenta de problemas. A parceria entre Lars Ulrich, extrovertido jovem dinamarquês fã de Deep Purple, e James Hetfield, garoto americano com cara de poucos amigos criado numa família ultrarreligiosa e atormentado pelo alcoolismo, deu origem a algumas das músicas mais incríveis do gênero.
O Metallica passou por todos os clichês do Rock: sexo, drogas, bebidas e mulheres. Também sofreu com a morte de um de seus principais membros, o baixista Cliff Burton, em um acidente de ônibus em 1986, foi criticado quando tentou se reinventar durante os anos do grunge, e quase chegou ao fim após atacar os próprios fãs no caso Napster. Depois de tantas mudanças, muita terapia e um novo baixista, o Metallica continua lotando estádios em todo o mundo com seus shows viscerais.
Até o momento não havia uma biografia completa da banda. O conceituado jornalista britânico Mick Wall, que a acompanha desde o início, mistura entrevistas e memórias para contar a história definitiva do Metallica.
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