"Existe um negocio dentro da gente que ninguém tira: a maresia de todos os sentimentos que descambam para um porto chamado literatura. O que os outros dizem sobre a gente apenas rodopia e cai na sarjeta. Desfaz-se com o vento feito purpurina na quarta feira de cinzas. O que está dentro de um escritor não quebra. Não derrete. Não é algo físico. Não deteriora facilmente. O lirismo que carregamos no peito é mais foda que veneno de cobra. Quem tenta nos picar só engrossa o sangue"
Contos / Poemas, poesias