Meu filho, minha filha

Meu filho, minha filha Fabrício Carpinejar


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Meu filho, minha filha





Meio-irmãos, casais separados, filhos com criações diferentes. Em seu novo livro de poemas, após o sucesso das crônicas reunidas em O amor esquece de começar , Fabrício Carpinejar busca resignificar a figura paterna na atualidade. A partir de um longo poema conversado, Meu filho, minha filha lança um olhar lírico sobre a nova composição da família moderna - feita de várias casas, de finais de semana alternados, da presença de madrastas e padrastos - , em que a educação rígida cedeu ao diálogo, em que as cobranças são mais naturais e constantes, em que os pais são tão crianças desnorteadas quanto suas próprias crianças. O livro traz a experiência em versos de dentro da casa de um pai, que deseja a difícil igualdade de criação de um filho que mora com ele e de uma filha que vive longe, com a mãe. Será que filhos - e pais - já aceitam bem a separação? A pergunta está implícita nos poemas, mistos de desabafos e pedidos de ajuda, sempre envolvidos na elegância lírica de tercetos. Apesar da aprovação social e de códigos de convivência amigável, os filhos guardam ressentimento e incompreensão, obrigados a amadurecer rápido e individualizar a felicidade. A unidade da família talvez tenha sido trocada pela idéia de cada um por si . Há na obra o revezamento dos cantos Meu filho comigo e Minha filha sem mim cobrindo a visão panorâmica de uma casa fervilhando de brincadeiras, brigas e declarações.

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Dai
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28/02/2009 18:47:07

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