O gaúcho Jorge Luis Martins conta sua impressionante trajetória em Meu nome é Jorge (Libretos), seu livro de estreia. Desde o primeiro berço em uma caixa de sapatos a uma sobrevivência digna, Jorge narra a árdua construção de um projeto de vida. Expõe seus caminhos, especialmente os atribulados anos da infância, como menino de rua, até as reflexões de um homem maduro sobre a própria existência.
O autor cresceu num cenário perfeito para mergulhar no universo das drogas e dos crimes. Entretanto, sua personalidade e visão de mundo foram cruciais para transpor as inúmeras adversidades enfrentadas já a partir da primeira infância.
A obra tem edição de textos de Antonio Falcetta, capa de Marco Nedeff e design gráfico de Clô Barcellos e nos apresenta uma história sobre força de vontade, o papel da família e a conquista de uma vida cidadã. O escritor Tailor Diniz, que assina a orelha, observa: “Singular virtude deste livro é, ainda, a disposição do autor de não esconder o passado. Jorge mostra-o em toda a sua dimensão – e contribui com isso para que, a exemplo dele, possamos também enfrentar os duros percalços da vida, tornando o mundo melhor, mais solidário e mais humano.”