A unidade da língua portuguesa só pode ser obra da cultura comum. Podem participar e competir nela, sem restrições nem favoritismos, todos os territórios de fala portuguesa: Portugal e Brasil, Guiné-Bissau e Cabo Verde, Angola e Moçambique, Macau e Timor.
E essa República do Português não tem uma capital demarcada. Não está em Lisboa, nem em Coimbra; não está em Lisboa, nem em Coimbra; não está em Brasília nem no Rio de Janeiro. A Capital da Língua Portuguesa estará onde estiver o meridiano da Cultura: onde, por sobre o mundo material, o homem possa construir perpetuamente o mundo do espírito em busca precária verdade científica, da esquiva verdade poética, das luminosas verdades de Deus.
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