Com seus múltiplos interesses de ordem política e social, além de artística e literária, Arrabal não se limita às questões teóricas e técnicas do jogo, que ele descreve na introdução ao livro como "a arte anarquista por excelência". O jogo lhe serve de ponto de partida para a elaboração de textos contundentes e polêmicos que abrangem a religião (do catolicismo medieval aos aiatolás de hoje), a literatura (de Jean-Jacques Rousseau a Jorge Luis Borges) e, sempre presente, a política.