Dizer que é uma leitura prazerosa, fluída, descompromissada, seria o mesmo que não reconhecer a genialidade de Beckett, do Beckett dramaturgo, autor da mítica peça "Esperando Godot". Este romance, o primeiro escrito por Beckett em língua francesa, causa estranheza porque nos arranca irreversivelmente do conforto. Agride porque aponta para a ruína de uma linguagem que já não é mais capaz de representar. Seus personagens chafurdam na lama, e é o gosto dessa lama que faz o nosso sorriso ...
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