"A criação literária da autora confere à própria uma potência que lhe permite fazer algo diferente perante o inevitável, o incontornável ou o inconformável. Ela escreve sobre a sua depressão, sobre a sua fobia, e sobre as suas tentativas de suicídio, transformando atos em letras, sangue em parágrafos emocionados. E generosamente partilha isto conosco. Através destas letras, queira ou não, tomamos ciência das nossas próprias inquietações existenciais. Assim, o que é estranho se torna familiar e compreensível. A morte tem a cor da vida." (do prefácio do livro, escrito por Humberto Mauro Lessa de Vasconcellos, médico psiquiatra e psicanalista)
Ensaios / Literatura Brasileira