Analisa a construção das enfermidades e mortes do ator Lauro Corona e do compositor Cazuza, através de jornais e revistas especializadas, chamada " imprensa do coração ". Aborda as " maneiras de dizer " dos meios de comunicação no trabalho simbólico da produção e tematização dos acontecimentos, além dos mecanismos usados na narrativa de questões relativas a AIDS. Corona e Cazuza tem seus corpos transformados em modelos e receituarios éticos na medida em que são apontados como paradigmas da vitoria da vida sobre a morte. Portanto, a comunicação de massa e um espaço ritualizador de formulação de mitos.