Mulher das Dunas

Mulher das Dunas Kobo Abe


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Mulher das Dunas





Um homem comum, professor de segundo grau, que paga seus impostos em dia etc., desaparece misteriosamente quando vai ao litoral. Ele estava aproveitando um feriado para catar insetos, que coleciona. Caminhando pelas dunas sem fim a procura de pequenos insetos, ele acaba encontrando moradores locais que parecem preocupados com algum tipo de fiscalização. Ele é gentilmente convidado por eles a passar a noite no vilarejo, já que, segundo eles, já perdeu o último ônibus de volta.

Ele aceita e é levado por eles até uma espécie de buraco, dentro do qual está a casa onde mora uma mulher sozinha. Ela lhe conta que perdeu o marido e o filho numa tempestade de areia (taifu). A mulher lhe oferece uma janta e segura um guarda-chuva aberto para que a areia que entra pelo teto não caia sobre sua comida. Mais tarde ela precisa sair para retirar a areia que se acumulou durante o dia.

Ele ouve, curioso, as histórias que a mulher lhe conta sobre a vida nas dunas. Não acredita em muitas das coisas que ela lhe conta, afinal ele já leu muito sobre a areia. Ela diz que precisa trabalhar à noite, quando a areia está úmida. Segundo ela, a areia seca durante o dia é muito perigosa, desaba. Lutar contra a areia era o dia-a-dia daquela mulher, que não tinha nenhuma chance contra a incrível força da natureza. Ele pensa que talvez fosse possível se aproveitar das características da areia ao invés de tentar ir contra elas, mas vai dormir sem muito se preocupar com os afazeres dela.

Todas as casas precisam se livrar da areia acumulada. Caminhões passam para recolher a areia. Dessa atividade depende a segurança de toda a vila. Caso uma das casas desabe, todas as outras acabariam sendo sugadas também.

No dia seguinte, quando acorda ele se dá conta de que a escada de acesso foi retirada.

Literatura Estrangeira / Drama

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A mulher das dunas
Mulher das Dunas
The Woman in the Dunes
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Resenhas para Mulher das Dunas (7)

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Intrigante, angustiante, mas imperdível
on 18/3/22


Foi em certo dia de agosto – um homem desapareceu. É assim que começa esse clássico da literatura japonesa. Impressionante que um texto como esse foi escrito em 1962 e adaptado ao cinema já em 1964. Abe constrói com primazia uma narrativa que nos deixa ansiosos, torcendo por um desfecho que nem sempre atende nossa vontade. Jumpei Niki – nosso protagonista – é tratado apenas como “o homem”, um professor que coleciona insetos e que vai a um vilarejo distante, localizado em meio às dunas ... leia mais

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Helena
cadastrou em:
01/02/2010 15:12:39

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