"The World Inside", 1971. Ano de 2381. A fome, as doenças, as guerras, foram todas banidas da face da Terra. Já não existe superpopulação nem poluição, e o prazer ocupa as longas horas de ócio.
As centenas de milhares de moradores de cada um dos edifícios de mil andares, com todas as necessidades computadas e satisfeitas automaticamente, vivem em segurança e sem dor.
Mas a organização que permite essas conquistas cresce a ponto de não mais permitir qualquer idéia estranha a ela: aquele que se revolta nunca mais é visto.
Confinados em mundos fechados, reduzidos a peças inermes de monstruosas máquinas de morar, os homens reencontram o ódio e a dor. Mas nem assim morreu o velho sonho de criar em liberdade. E, alimentada por uma esperança que nada consegue destruir, cresce de novo a semente da revolta.