Quatro anos após o lançamento de seu Manifesto do Surrealismo, que marca o surgimento desse movimento, André Breton publicou, em 1928, Nadja, como resultado imediato dos princípios que constituíram a base do Surrealismo. No entanto, Nadja supera amplamente todas as limitações circunstanciais do movimento e sobrevive desde seu aparecimento não apenas como umas das obras mais representativas do Surrealismo e uma das poucas em que este logrou produzir um grande texto, mas sobretudo como um dos romances mais belos, mais inteligentes e mais poeticamente inspirados que vieram à luz no século XX.
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