Os poemas que lemos nos contam de guerras, as reais e as íntimas, de perplexidades, do amor e da confiança em novos e melhores dias, da possibilidade de um girassol muito amarelo a brotar do nada. A vida contemporânea está plena de saudades (“feliz é o passado / só o consumado / não será consumido”), mas a poesia não permitirá que nos rendamos facilmente aos bicos dos abutres. Resta-nos ainda a escolha, como aponta Rogério Bernardes, das boas explosões que as palavras permitem. [Alberto Brescian]
Poemas, poesias