Navegações e Regressos

Navegações e Regressos Pablo Neruda


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Navegações e Regressos (Coleção Folha Literatura Ibero-Americana #9)





“Navegações e Regressos” (1959) pertence àquela safra em que o poeta, consagrado e feliz, se mostra tão aberto a explorar o mundo (as “navegações”) como a voltar-se para si mesmo (os “regressos”). “Venho do mar, de todos os idiomas”, escreve ele. “Recolhi pensamentos, pedras, flores.” Um cheiro forte de mar parece se desprender das páginas do livro. Pablo Neruda (1904-73) escreve poemas para os amigos, canta as coisas do mar, as andorinhas, Louis Aragon, a cama, a mesa, Lênin, o elefante, o gato.

Neste seu último livro de “odes elementares”, a disponibilidade não tem tamanho e até mesmo “as coisas” se tornam musas: “Gosto das pinças/ das tesouras,/ adoro/ as xícaras,/ as argolas,/ as sopeiras”. Mas o sentido forte da palavra “regressos” só pode ser um: a “terra de cintura fina” que ele canta num dos poemas mais bonitos do volume, “Ao Chile, de volta”: “Nunca fiz mais que te dar”, diz o poeta. Nesta que é a primeira tradução do livro para o português, José Rubens Siqueira torna Neruda ainda mais nosso.

Paulo Werneck
Editor da Ilustríssima

Literatura Estrangeira / Poemas, poesias

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