Necrópole

Necrópole Boris Pahor


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Necrópole


Uma obra-prima da literatura do extermínio




Campo de concentração de Natzweiler-Struthof, nos Vosges, Alemanha. O homem que, numa tarde de verão, chega com um grupo de turistas não é um visitante qualquer, mas Boris Pahor, um ex-prisioneiro que, depois de muitos anos, volta ao lugar onde esteve preso. O autobiográfico 'Necrópole' traz as lembranças que surgem diante das barracas e do arame farpado transformados em museu e centro de visitação. O autor durante a Segunda Guerra Mundial colaborou com a resistência antifascista eslovena e foi deportado para os campos de concentração nazistas, experiência que o marcou e da qual se encontram resquícios na sua produção literária.

História / História Geral

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"a fronteira era aquela linha entre a vida e o nada"
on 12/11/21


Corpos ressecados em uniformes listrados, de olhos arregalados e perdidos, mudos pela fome crônica; definhados e doentes. Boris Pahor, testemunha da aniquilação que transformou homens em cinzas, levado ao abismo, quis o destino alçá-lo como sobrevivente. Da danação a que foi condenado, fez do ódio uma fagulha de esperança, de piedade e, das sombras de uma necrópole em ruínas, reverberou com sua voz o grito abafado dos ossos humilhados de milhões.... leia mais

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Marcos
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11/06/2013 15:04:03

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