Nietzsche e a Gargalhada Dionisíaca:

Nietzsche e a Gargalhada Dionisíaca: Bruno Aparecido Nepomuceno


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Nietzsche e a Gargalhada Dionisíaca:


filosofia do Riso e do Cômico




Como encontrar motivos para afirmar a vida diante de seu absurdo, sem deixar de ser apenas um joguete nas mãos do devir?

A arte é que continua dando ao homem possibilidade de ser criador na existência e, portanto, dando material para ele lidar com suas questões. É ela que o propulsiona, não para criar algo exterior a si mesmo, mas para criar a si mesmo. A obra de arte é a própria vida do homem, por ele constituída e delineada sem apoios exteriores à existência.

Na risada embriagada, o artista quebra o acordo que o homem socrático ocidental firmou com a lógica, quando desfaz os laços da necessidade metafísica da justificação da vida. No corpo, nas suas pulsões e possibilidades – e também nas relações que estabelece – estão suas maiores capacidades.

Nietzsche se embebeda de Dioniso e começa, sob suas lentes, a enxergar o mundo, interpretando-o e incentivando os outros a que também o façam, pelos filtros de suas próprias lentes. Então, é a leveza que rege as atitudes humanas e não mais o peso metafísico. A pessoa, interpretando/criando o mundo que a cerca e a si mesma, faz a vida assumir características ficcionais, dando a ela, dessa forma, sentido.

Filosofia

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