Tudo começa com uma confissão.
Ao saber das experiências que o marido teve fora do casamento, o narrador de Ninguém usa a piscina em maio, expõe a degradação de uma mente atormentada. As perguntas que vão povoando a narrativa, a busca por detalhes sórdidos, nomes, mapas e mentiras, colocam em dúvida a sanidade do protagonista.
Ao enviar emails para G., o marido, em busca de respostas, o narrador cria as próprias regras dentro de um relacionamento selvagem, real e sensível. Existe o amor, mas tudo ficou diferente.
Os segredos expostos abrem uma série de feridas existenciais que conduzem o protagonista do livro para um abismo. Uma leitura cortante e com final inesperado.
Literatura Brasileira / Romance