No útero não existe gravidade

No útero não existe gravidade Dia Nobre


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No útero não existe gravidade





No útero não existe gravidade faz das memórias poesia, transmuta dor em coragem. Decide que o enredo não será interrompido: me enganar sempre foi uma maneira de sobreviver.”
Jarid Arraes

No útero não existe gravidade trata da trajetória de uma personagem, uma menina, que abandonada pela mãe, teve que se descobrir sozinha em meio a diferentes acontecimentos que são comuns às mulheres, como abuso sexual, assédio, automutilação, depressão, entre outras.

Com capítulos curtos e uma linguagem que flerta, o tempo todo, com a lírica poética e o romance autoficcional. A partir de elementos da vida da própria autora, debate, com profundidade e assertividade, a relação entre mães e filhas, o desejo de não maternidade e a pressão social sobre o corpo feminino.

Em seu segundo livro, Dia Nobre desenterra, do mais profundo, as chagas íntimas e sociais das mulheres. Quantas mulheres são esculpidas pelas relações tortuosas com a família e a sociedade. Quantas tentam caber dentro de si mesmas e vão se tornando cada vez menores para que sejam encaixáveis e não deixem à mostra os desejos, o ímpeto de vida, o impulso de morte.

Dia nos conduz pela vida da mulher que, ainda pequena, aprende a perguntar as coisas difíceis. Este livro é talhado por histórias de filhas, mães, avós, mulheres que conheceram o peso de ser mulher muito cedo, que entregaram o fardo nas mãos das inocentes desavisadas e que formam, até hoje, o imaginário capaz de fragmentar uma vida.

Ficção / Literatura Brasileira

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Resenhas para No útero não existe gravidade (96)

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Somos sobreviventes.
on 10/7/21


"Marina, somos sobreviventes! Com afeto e coragem, ..." e é com essa dedicatória que inicio a resenha de uma das menores e mais intensas obras lidas neste ano. Mesclando histórias reais e fictícias que podem ser interpretadas tanto como contos independentes quanto como um romance contínuo, Dia expõe de forma visceral, impactante e ao mesmo tempo lírica, as dores de se nascer mulher numa realidade repleta de protocolos pré estabelecidos e nos cobrados, diariamente, por uma sociedade ... leia mais

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