Noventa e Três (Os Grandes Romances Históricos #13)

Gauvain é o herói romântico que Hugo escolheu para representar os anseios e aspirações dos Republicanos -- no ciclo revolucionário da época da *Convenção*. O enredo desenrola-se no ano do título, em plena guerra civil da Vendéia, que opôs os revolucionários jacobinos de '89, proclamando os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e, do outro lado, os Realistas, saudosistas do Antigo Regime monárquico, com o apoio dos interesseiros ingleses...

"El Noventa y Tres" (en francés, Quatrevingt-treize /1874) es la última novela de Victor Hugo, situada en el final de mayo de 1793--en la Convención Nacional--una de las fases más dramáticas de la Revolución Francesa que ha quedado en la Historia (...) 'los jacobinos y otros afines (Danton, Marat, Robespierre) eran partidarios de un modelo de Estado centralizado, con control económico y en el que se hiciera hincapié en las reformas sociales generalizadas. Además, para ellos lo más importante era la consolidación de la Revolución y no la guerra exterior. Esta etapa finaliza con el aniquilamiento del grupo de moderados girondinos en octubre de 1793 '.' Hugo tenía la intención de realizar una trilogía novelesca dedicada a la Revolución, de la que ésta sería el primer volumen. Sin embargo, no pudo terminar su proyecto. Noventa y tres representa su oportunidad de exponer los frutos de su profunda reflexión sobre los hechos revolucionarios y la legitimidad de la Revolución, a la vez que hacía referencia a la Comuna de París de 1871". Hugo, aunque profundamente republicano, expone con el mismo rigor los dos campos de delitos: la conducta de la Vendée contra la revolución (...) el contraste entre el azul, revolucionario, y los blancos, los monárquicos.
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Convenção_(Revolução_Francesa)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Guerra_da_Vendeia
http://www.hislibris.com/noventa-y-tres-victor-hugo/
http://www.proteton.com.br/euclides/ler.php?id=1655&secao=111
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Victor Hugo aborda a complexa temática do absurdo da vida e da grandeza da condição humana que tem como fim inevitável a morte. Para tal, cria um conjunto de insólitas personagens que se encontram em situações existenciais extremas mostrando-nos, através da personalidade e comportamento de cada uma delas, a metamorfose do espírito humano e o seu carácter multifacetado. Assim, apesar de estas pessoas se inserirem num contexto social e político concreto, pode dizer-se que representam o ser humano em geral e a sua forma de agir nas situações mais adversas da vida, conferindo ao livro um carácter intemporal. O autor definiu-o como “a mistura de todos os meus sonhos, e a soma da minha estética”, considerando-o desse modo o expoente da sua obra, produto de uma vasta experiência literária, artística e intelectual. A sua imensa actividade revolucionária revela-se igualmente nestas linhas, estando presente no sentimento de revolta, na indignação, na luta do homem contra a injustiça e a fatalidade. Esta obra recorre a variadas técnicas narrativas, nomeadamente o diálogo e, como acontece em todos os seus livros, apresenta sinais de novidade. Victor Hugo, escritor formidável e um símbolo de liberdade, oferece ao leitor, com o seu livro Noventa e Três, um dos mais brilhantes romances da História da Literatura Universal.

Ficção