Antes do século XX, as pessoas que sofriam de doenças mentais eram consideradas "alienadas" não apenas do resto da sociedade, mas também de suas próprias naturezas. Os especialistas que estudavam as patologias mentais eram, por isso, conhecidos como alienistas.
Com esta explicação se inicia O Alienista, que se passa no final do século XIX, em Nova York. Não se trata de um romance, mas uma história de investigação criminal.
Medidas tornam-se necessárias quando começam a aparecer crianças escabrosamente esquartejadas. A maioria dessas crianças são rebeldes ou prostitutos pouco dóceis. Sem olhos, cortados, os seus corpos são encontrados em macabro enquadramento. As mortes são, no entanto, continuamente ignoradas em virtude do baixo estatuto social das vítimas e da negação da existência de prostitutos menores pelas autoridades.
Desconhecendo a poderosa oposição que enfrentam, um alienista, um jornalista, dois investigadores profissionais e uma mulher juntam-se para investigar e por fim à carnificina. Sem apoio das autoridades que pretendem ignorar os acontecimentos, o grupo recorre a técnicas inovadoras para a época, métodos indiretos para traçarem o perfil do assassino, e obter uma descrição física.
Crime