O Ambiente Urbano

Quem é a Aracaju do ano de 2006, após completar 150 anos de existência, em 17 de março de 2005? Será aquela que surpreende pela qualidade dos seus diferentes espaços e onde a ordem urbana gerou altos níveis de sanidade ambiental no processo de ocupação? Ou aquela onde os serviços fluem em artérias oxigenadas, integrando bairros, paisagens e pessoas que moram, circulam, trabalham e constroem essa cidade que se expande, transborda e extravasa metropolitanamente? Como é Aracaju 150 anos depois que, planejadamente, instalou-se nas restingas e mangues do rio Sergipe, hoje apropriados por segmentos sociais de variadas rendas e idades? Que guarda áreas de preservação remanescentes ou ressurgidas de ambientes que se regeneram ou se conservam por dispositivos institucionais atentos e ativos? Ou uma cidade degradada e com problemas e soluções impraticadas? Será Aracaju uma cidade bonita e bem traçada, cidadã exigente dos seus direitos e cônscia dos seus deveres para com os que nela vivem e para com o espaço que lhe dá o suporte local e a necessária universalidade urbana? As respostas a estas e a outras questões, surgidas da leitura dos 12 capítulos da autoria de pesquisadores da Geografia, ficam por conta dos que tomam conhecimento de mais uma contribuição da nossa Universidade aos 150 anos de existência da cidade de Aracaju, capital do Estado de Sergipe.
Texto de Josué Modesto dos Passos Subrinho, ex-Reitor da Universidade Federal de Sergipe

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