Dominique Fernandez compões livros com no mínimo três diretrizes: a trama romanesca, o ensaio sobre uma época e a crônica de viagem. Foi assim com "Pela mão do anjo", onde ele partia da figura polêmica de Pier Paolo Pasolini. É assim agora outra vez, quando o pintor alemão Johann Friederich Overbach tem sua biografia enriquecida pela imaginação e pela identidade afetiva de Fernandez.