O Ateneu

Escrito em 1888, este clássico da literatura brasileira foi inspirado nas memórias dos tempos de escola do autor e é considerado uma obra do Realismo e do Naturalismo, embora traga marcas de outros movimentos literários. Se você não cismar de sofrer com a língua que é diferente do português que a gente usa hoje em dia, vai se divertir a valer com essa história que retrata a vida dentro dos internatos de meninos do século XIX, a rigidez na educação moral, os castigos que os estudantes recebiam e as confusões que eles aprontavam. Nesta edição especial você tem o texto integral acompanhado de explicações e links bem espertos que o ajudarão a compreender melhor a trama, diferentes estilos de ilustrações – incluindo os desenhos originais feitos pelo próprio autor – e um informativo com o mapa de personagens para você lembrar quem é quem no romance de Raul Pompeia.

Sobre o Autor
Raul Pompeia viveu apenas 32 anos, mas construiu uma biografia extensa. Em parte, porque nasceu em 1863 e cresceu em uma época de permanente ebulição no Brasil, marcada pelos movimentos em prol do fim da escravidão e da monarquia, além da consequente Proclamação da República. Militante de ambas as causas, Raul publicou O Ateneu em 1888, mesmo ano da abolição da escravatura e um ano antes do início da República. Mais tarde, tornou-se desafeto do presidente Prudente de Moraes, o que lhe custou o emprego na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e o espaço nos principais jornais da época. Tomado por uma depressão, suicidou-se no dia de Natal, 25 de dezembro de 1895.

Fátima Mesquita é jornalista e escritora de livros infantis e infantojuvenis. Publicou, dentre outras obras, o Almanaque de puns, melecas e coisas nojentas, A incrível fábrica de xixi, cocô e pum, Piratas: os personagens mais terríveis da história e Tem lugar aí pra mim?, todos pela Panda Books, onde também conduz as notas informativas e os textos de apoio das coleções Clássicos da Língua Portuguesa e Clássicos Internacionais.

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