Montmartre, em 1889, é mais que o ponto culminante da cidade de Paris: é antes de tudo a colina mágica da boemia, o lugar onde as musas flutuam e onde as estrelas estão mais próximas do chão. E é também o império de Toulouse-Lautrec - o pequeno grande pintor, deus do vinho e do conhaque, amante das dançarinas de cancã, poeta irônico e psiquiatra de suas modelos. Frequentador diário do Moulin-Rouge, Lautrec abandonou sua vida de aristocrata, confortável e enfadonha, para juntar-se a esse mundo maravilhoso da arte e da festa.