A vida numa pequena localidade, perdida num verdejante planalto na Transilvânia, é fértil de superstições e mistérios inexplicáveis. O maior deles está relacionado com o imponente castelo dos Cárpatos, abandonado há anos mas rodeado de figuras maléficas que incutem terror nos habitantes de Werst.
Um acontecimento inesperado -- é avistado fumo a sair de um dos torreões do castelo -- desencadeia uma série de ações, que surpreendem e assustam tremendamente os aldeões. Um pergunta impõe-se, será o castelo habitado por humanos ou por seres de outro mundo? Existirá alguém com coragem suficiente para penetrar na velha fortaleza e com isso deslindar os seus segredos? Que outras surpresas estariam reservadas a quem dele se aproximasse?
"Somos de um tempo onde tudo pode acontecer", diz Verne nas primeiras páginas deste livro. E, uma vez mais, ele conduz-nos numa viagem fantástica que nos deixa presos às suas palavras, da primeira à última página.
A aldeia de West, na Transilvânia, oferece os seus habitantes uma vida bucólica e sossegada, em que cada um sabe que, desde que respeite os génios da floresta, estará ao abrigo de qualquer malefício. Ao longe, a sombra protectora do castelo abandonado do barão Rodolf de Gortz, desaparecido há já alguns anos, garante-lhe a solidez do tempo.
Tudo decorre, pois, na mesma calma de sempre, como se o tempo ali tivesse parado. Mas um simples objecto do avanço científico – um óculo de aumentar -, apontado a um dos torreões do castelo, vem desencadear toda uma série de acontecimentos que deixem estupefactos e temerosos os habitantes da aldeia. A fortaleza apresenta sinais de estar habitada, Para a imaginação fértil dos aldeões só o poderá ser por identidades não humanas. E, como se não bastasse, a ousadia de quem se atreve a desvendar o mistério é severamente castigada.
Mas as surpresas mal haviam começado…
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