O Cego Gerônimo e Seu Irmão & O Tenente Gustl

Arthur Schnitzler nasceu em Viena, no dia 15 de maio de 1862, e faleceu na mesma cidade, no dia 21 de outubro de 1931. É considerado um dos mais importantes escritores do modernismo austríaco. Foi autor de dois romances, 59 contos e novelas, 40 peças de teatro e uma autobiografia. Publicou a sua primeira obra literária em 1880, aos 18 anos de idade; a última em 1931, pouco antes de morrer. Foi também médico e exerceu ativamente a profissão durante toda a sua vida adulta. Publicou também perto de 70 textos científicos, alguns deles de grande relevância. Como literato, ele fazia parte de um grupo que foi chamado de “Jovem Viena”, do qual também participavam outros importantes escritores vienenses da época, como Hugo von Hofmannsthal, Hermann Bahr e Richard Beer-Hofmann.

Sobre "O cego Geronimo e seu irmão": Carlos e Geronimo são dois irmãos que vivem de esmolas que pedem aos turistas da região dos Alpes. Na infância, Carlos acidentalmente provocou a cegueira do irmão, e assim passou a cuidar dele desde então. Vinte anos se passaram, quando um turista joga uma moeda pequena para eles, mas diz a Geronimo que foi um valor mais alto. A dúvida de Geronimo realimenta rancores há muito tempo guardados, e, movido pela culpa também há muito remoída, Carlos rouba o valor, apesar de sua inocência. Eles tentam fugir e continuar a vida como antes, mas o que o destino reserva aos dois irmãos?

Sobre "Tenente Gustl": Ao fim de um concerto, o tenente Gustl briga com um padeiro, que o ameaça e segura sua espada. Envergonhado, Gustl delibera sobre o que deve fazer para recuperar a honra e decide: suicídio é a única saída. Então, ele resolve pela morte na manhã seguinte. Após passar a noite em pensamentos atormentados, melancolia, saudades da família, arrependimento pela decisão, ele acaba pegando no sono em um banco na rua. Ao acordar, logo cedo, para em um café antes de seguir para casa pegar o revólver e levar a cabo seu objetivo. Mas uma notícia surpreendente pode mudar o rumo de sua vida.

Literatura Estrangeira