Morte.
Ninguém pensa na própria. É como um bloqueio, uma forma do subconsciente negar ou afastar o irremediável. Henri também não pensava na dele, e muito menos que ela poderia ser apenas o início de uma jornada muito maior, já há milênios predestinada a ser sua.
“Não poucas vezes esbarramos com o nosso destino pelos caminhos que escolhemos para fugir dele.
A vida de Henri não poderia ser definida de outra forma. Com seus dezessete anos recém-completados, o rapaz espera para si um amanhã normal e produtivo, não muito diferente da rotina que a própria mãe vive. Mas, para seu infortúnio, planos muito maiores envolvem seu caminho, traçando-o como único capaz de proteger uma nação de deuses que está marcada para ter sua decadência numa guerra contra a poderosa e esquecida titânide Adhara.