Desde o título, O coice da égua já se apresenta com a urgência de uma poesia que traduz a realidade urbana das periferias e expõe de forma nua e crua uma vivência diante da violência cotidiana. Desde o machismo, o trabalho, o recorte social da cidade até os cheiros e as texturas de tudo aquilo que atravessa o corpo e a palavra. Um retrato forte e fiel de nossa sociedade contemporânea, apresentado com talento e arte por uma jovem poeta negra e moradora do subúrbio do Rio de Janeiro.
Poemas, poesias