O Autor tenta mostrar, neste livro, com lúcida perícia, que a teimosia e a intolerância - patrimônio comum de ambos - vão cabar expulsando-os do clube das nações civilizadas. É isso o que o autor entende por "fim de uma civilização". Não o exterminio físico (este, ainda improvável), mas o duplo suicídio cultural e político a que são levados judeus e árabes se persistirem as atuais divergências. O que este ensaio nos mostra, com cruel transparência, é que, a despeito da suposta habilidade política de uns, e da autoproclamada inteligência de outros, árabes e judeus cumprem cegamente as regras de um jogo, - alhures programado - cujo resultado será o de dissolver no mesmo ácido vencedores e vencidos.