Guiado pelas profecias do calendário asteca, Quetza, um jovem brilhante criado por um sábio no antigo México, lança-se à aventura. Adiantando-se aos "grandes viajantes", é o primeiro homem que consegue unir os dois continentes, descobrindo um novo mundo: a Europa. Quetza nos relata a barbárie que vê nessas terras: a adoração a um homem brutalmente pregado a uma cruz, pessoas queimadas em fogueiras diante de multidões que festejam como selvagens e ambições desmedidas de riqueza e poder. A viagem, uma verdadeira odisséia, nos levará por grande parte da Europa, Oriente Médio e Ásia, convertendo o romance numa aventura extraordinária. Quetza, ao ver a avidez dos governantes, não pode evitar um vaticínio: eles cruzarão o oceano em breve, impulsionados pelo afã de estender seus domínios. Então, concebe um plano para evitar a conquista e o extermínio de seu povo. As profecias de Quetza, o descobridor da Europa, ainda estão em vigor; aquela guerra, que muitos creem pertecente ao passado, não acabou.
"O Conquistador" é um livro deslumbrante que trata não apenas dos descobrimentos geográficos, mas dos amorosos e existenciais.
Depois do sucesso de "A cidade dos hereges" e "O anatomista", o escritor Federico Andahazi volta a surpreender com uma narrativa audaciosa e cheia de imaginação sobre um tempo em que o mundo teve a oportunidade de ser outro. Vencedor do Prêmio Planeta 2006, "O Conquistador" mostra um modo diferente de ver e entender a história, levando-nos a uma viagem incrível, marcada por vingança e reivindicação cultural. Antes mesmo de Copérnico, ele traçou o ciclo de rotação da Terra ao redor do sol. Antes de Da Vinci, projetou engenhocas que pareciam absurdas para seus contemporâneos. Antes de Colombo, percebeu o formato da Terra. Como se não bastasse, foi o descobridor da Europa. Seu nome: Quetza, o Ressuscitado. As grandes descobertas desse herói antigo recheiam as páginas deste maravilhoso livro compondo um história de aventuras como há muito não se via. Como seriam as coisas se a história não tivesse sido como acreditamos que foi?