O Culto da Emoção

O Culto da Emoção Michel Lacroix


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O Culto da Emoção





Em O culto da emoção, por meio de uma linguagem clara e um tom humanista, o filósofo francês Michel Lacroix afirma que vivemos em uma época na qual o culto a emoções fortes e trepidantes esta diretamente ligado a insensibilidade de nossa sociedade. Eis o paradoxo: no momento em que triunfa e se toma objeto de culto, será que a emoção tomou o caminho do delírio? No mundo atual -dos esportes radicais, das raves, dos videogames, das técnicas de desenvolvimento pessoal- tudo pretende nos fazer vibrar. As aventuras radicais, a violência banalizada, os estados de transe e as imagens de tirar o fôlego são os ingredientes de nossa vida, que reclama doses crescentes de adrenalina. Assim, em busca de sensações fortes, o indivíduo moderno emociona-se muito. A emoção, no entanto, tomou- se sinônimo de vida agitada e frenética. Mas será que sabemos verdadeiramente sentir? Cada vez mais agitado e cada vez menos sensível, por que terá ele abandonado as emoções serenas? Com exemplos tirados de Rousseau, Goethe e outros, o filósofo se preocupa com essa aliança perversa entre estímulos emocionais fortes -que se tomaram objeto de marketing -e insensibilidade que, segundo ele, permeia nossa cultura. Para Lacroix, se não dermos mais espaço ao recolhimento e a contemplação, perderemos a dimensão espiritual da vida, não cultivaremos a nossa alma: "É de lirismo verdadeiro que precisamos, não de adrenalina." Na visão de José Thomaz Brum, doutor em Filosofia pela Universidade de Nice-Sophia Antipolis e professor de Estética no curso de especialização em História da Arte da PUC-Rio, O culto da emoção -"ensaio por muitas vezes singelo por sua proposta aparentemente simples -e leitura bem acessível, e que toca, de forma direta, em uma das questões mais complexas da sensibilidade de nossa época."

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on 17/3/11


Às vezes parece que se, ao ler um livro eu não puder comentar ou registrar as impressões que vêm, tal leitura passará "batida", e quase sem utilidade. Parece enfim, que o objetivo da leitura de um livro ou de assistir um filme, não é apenas aprender para si, ou emocionar-se com os próprios pensamentos, mas levar isto adiante, da forma como recebemos. E muitas são estas formas, cada um recebe à sua maneira. Considero que Michel Lacroix foca-se demasiadamente num tipo de pessoas, que n... leia mais

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waltercruz
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06/12/2008 20:22:53

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