O currículo tem sido, historicamente, um campo de contestação, de conflito e de disputa. Numa sociedade que chega ao limiares do novo milênio marcada por divisões de classe, raça, gênero, idade, entre outras dimensões, as decisões e prescrições relativas ao currículo estão estreitamente vinculadas a estruturas de poder e de dominação. Isso faz da educação escolarizada um espaço político de embates permanentes por democracia e solidariedade. É sobre estas questões e outras tradicionais como ciências, leitura e literatura, que se debruçam as autoras e autores que falam neste livro.