Um romance noir com tudo o que um romance noir é, sem deixar de ser brasileiro a cada linha:
'O Emblema da sombra' (Prêmio Cyro Martins de melhor romance de 1996) anda no fio da navalha — entre o drama e a ironia, é uma homenagem a Raymond Chandler e Ross Macdonald — ao mesmo tempo, envenena o tipo de tramas e heróis criado por eles.
Arthur da Fontoura, detetive particular, se move numa Porto Alegre de políticos e policiais nada confiáveis, com uma imprensa nada confiável; numa primavera poluída, assombrada por fantasmas da ditadura militar que ainda não havia acabado.
Astuto, faz deduções brilhantes a partir de fatos falsos, ou pedaços de fatos, ou mentiras deslavadas. Quando a verdade chegar a ele, talvez seja tarde...
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[Resenhas "O Emblema da Sombra"]: “Ser porto-alegrense, acreditam os habitantes da capital gaúcha, é ser provinciano. Ernani Ssó prova que não. Seu detetive, um ex-jornalista, caminha pelas ruas de Porto Alegre com a desenvoltura que um Pepe Carvalho, criatura do espanhol Manuel Vásquez Montalbán, exibe nos becos de Barcelona. —Ricardo Carle, Zero Hora, Porto Alegre, 05/Maio/1998.
O Emblema da Sombra [ASIN: B09YMLG2H8 ] um livro delicioso com personagens interessantes, bom humor e fina ironia, o autor arma uma trama que surpreende e encanta a cada pagína. Vencedor do prêmio literário Cyro Martins de 1996.
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