O Espinheiro de Arimateia conta a história do emissário romano Quintus Volusianus, que vai a Jerusalém em busca da misteriosa figura, de cujos milagres chegara a fama até a longínqua Roma do Imperador Tibério... É a Ressurreição o grande tema deste romance, um dos mais perfeitos de quantos já se escreveram envolvendo tão grande número de figurais reais dos primeiros tempos do Cristianismo.
Quintus Volusianus é o tipo acabado do romano e mal pode imaginar que caminhos irá seguir, caminhos que, do ceticismo, acabarão levando-o à conversão, caminhos que tomam uma direção completamente inesperada, desde que entra em contato com a suave Verônica.
E, por intermédio dela, fica sabendo que o "grande médico" que procurava - para curar Tibério - fôra condenado à morte por Pôncio Pilatos. Pilatos mesmo é personagem desse belo romance, em que detalhes pouco divulgados da sua vida, mas contidos nos antigos documentos chamados Acta Pilati, são entretecidos na teia da ficção tão habilmente construída por Slaughter.
O título do livro refere-se ao espinheiro que dá flores no inverno, em Glastonbury, Inglaterra, onde José de Arimatéia teria fundado uma igreja, na Ilha de Avalon. "O espinheiro de Arimatéia", cujas flores vicejam logo depois do Natal, são um símbolo vivo da ressurreição, e é a ressurreição o grande, o verdadeiro tema deste romance.
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