É impossível conhecer o homem sem lhe estudar a morte, porque, talvez mais do que na vida, é na morte que o homem exprime o que a vida tem de mais fundamental. Por isso, parece indispensável integrar a reflexão sobre a morte no estudo da antropologia. E o facto de essa realidade ter andado ausente da preocupação dos cultores de tal ciência só pode ter tido como conseqüência, no mínimo, a incompletude do conhecimento do homem. Edgar Morin apresenta neste trabalho uma tentativa de integrar a morte nos parâmetros da reflexão antropológica.
Filosofia