As tatuagens cobriam-lhe o corpo. Foguetes, pessoas, fontes, caminhos, cidades, flores, planícies, montanhas, estrelas - enfim, um universo em miniatura. Os detalhes e as cores eram tão vívidos que se podia até escutar vozes e sons abafados, meio indistintos, murmurando em meio àquele fantástico emaranhado das mais belas cenas do universo. E se observada por alguns minutos, cada ilustração "contava" uma história. Estava tudo ali, esperando apenas que alguém olhasse. Mas havia um lugar especial em suas costas que estava vazio. Não havia nenhuma ilustração tatuada lá. Quem olhasse para aquele ponto veria seu futuro... e sua morte!
Ficção / Literatura Estrangeira