O Homem Que Era Quinta-feira

O Homem Que Era Quinta-feira G. K. Chesterton


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O Homem Que Era Quinta-feira


O Pesadelo




O Homem que foi quinta-feira, de G. K. Chesterton, pode ser classificado como uma narrativa policialesca fictícia repleta de alegorias que refletem/criticam o mundo real e moderno e que, ao mesmo tempo, está recheada de referências ao universo ideológico e espiritual.

O primeiro personagem relevante a aparecer é Lucian Gregory, um poeta excêntrico, anarquista em sentido lato (da arte à política), propagandista da subversão, ícone da mentalidade revolucionária. Depois aparece Gabriel Syme, um detetive disfarçado de poeta, que antagoniza Gregory.

Gregory revela fazer parte de um grupo anárquico, composto por sete membros eleitos pelas células anarquistas locais. Cada um destes membros recebe o codinome de um dia da semana. Este grupo quer “abolir Deus” , acabar com todas as “arbitrárias distinções” entre vício e virtude, honra e traição, direitos e injustiças; trata-se de um anarquismo igualitarista profundamente radical e que visa destruir os fundamentos mais basilares da ordem constituída. O líder do grupo anarquista recebe o codinome de “Domingo”.

Gregory leva Syme a uma reunião de sua célula anarquista, onde Gregory provavelmente seria eleito o “Quinta-feira”. Na reunião, Syme propõe-se como candidato e acaba eleito para ser o “Quinta”, sem que suspeitem que ele é um policial disfarçado.

Chesterton descreve as peculiaridades bizarras dos novos “camaradas” de Syme, sempre fazendo com que suas aparências sejam medonhas em algum sentido. O Domingo, sobretudo, além de ser um homem de proporções físicas anormalmente grandes, parece a Syme um sujeito excessivamente poderoso, sagaz e capaz de crueldades inimagináveis.

Entre muitas reviravoltas, Domingo faz uma revelação que deixa o Conselho atônito. E os desafia, afirmando que eles nunca poderão entendê-lo. Domingo afirma-se como o indecifrável, um enigma que está além da essência das coisas visíveis, alguém que os sábios, poetas e filósofos têm procurado, em vão, decifrar; um ser inefável, apofático, tão além da compreensão dos homens que, dele, nada se poderia falar.

Ficção / Literatura Estrangeira / Romance / Suspense e Mistério / Fantasia / Filosofia

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on 25/9/22


Meu primeiro contato com uma obra do Chesterton, e confesso que foi bastante difícil, principalmente por conter diversas alegorias nela. Explico: apesar de ter um enredo com começo, meio e final envolvendo investigação e mistério, a experiência completa está em entender cada mensagem passada pelo autor. É até complicado fazer uma sinopse do livro, pois vai estragar momentos ápices, por isso, recomendo começar sem saber de basicamente nada sobre o que vai tratar o livro, e após a lei... leia mais

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06/11/2019 20:02:45
moraes_psi
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09/11/2019 20:16:10